Resultado do exame mostra que os colégios públicos mais bem colocados são ligados a instituições de ensino superior
As notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), divulgadas na segunda-feira (19/07), confirmam um dado preocupante: os alunos do ensino público do país continuam tendo desempenhos muito abaixo dos estudantes de colégios particulares. Há exceções, claro. Entre as 20 melhores escolas, há duas públicas. O que chama a atenção é que entre as 20 primeiras públicas, 18 são federais. Dessas, boa parte é ligada a alguma universidade e todas têm processo seletivo.
O colégio público mais bem colocado no último ranking foi o Coluni, Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Minas Gerais, que atingiu o 7º lugar geral. O segundo público mais bem colocado foi o Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira (CAP-Uerj), da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, na 17ª posição.
Fonte: 22/07/2010 16:59 - Texto: Marcela Cataldi Cipolla
Entrevista na integra: http://educarparacrescer.abril.com.br/indicadores/melhores-escolas-publicas-enem-580924.shtml
sábado, 24 de julho de 2010
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Software ajuda a evitar que crianças sejam vítimas de pedofilia na internet
Brasília – Uma empresa especializada em perícia digital decidiu lançar um programa que ajuda os pais a monitorar os acessos feitos pelos filhos na internet. O guarda-costas virtual é um software que registra acessos de páginas que tenham conteúdo impróprio ou que a criança, porventura, receba no computador. Ele ainda captura em tempo real conversas realizadas em sites de bate-papo.
O software emite relatórios a partir das palavras-chave. Por exemplo: ao cadastrar a palavra sexo, toda vez que a criança acessar algum site que a contenha, ou citá-la durante conversas em sites de relacionamento ou qualquer tipo de rede social, chegará um aviso à caixa de e-mail cadastrada na adesão do programa. Os pais podem escolhem a periodicidade do recebimento desse conteúdo, podendo ser diária, semanal ou mensalmente.
O especialista em perícia digital Wanderson Castilho afirma que o programa ajuda os pais a fazer uso da tecnologia a seu favor, preservando a segurança dos filhos durante a navegação na internet. “Os pais sempre reclamavam do atraso tecnológico em relação aos filhos. Então, a ideia é usar esse recurso a seu favor para monitorar as crianças. Hoje, fica enviável contratar 24 horas um guarda-costas no mundo físico, mas, no virtual, essa realidade é perfeitamente possível, evitando que maiores danos aconteçam”.
Segundo Castilho, o programa foi desenvolvido depois de uma simulação feita na internet, em 2009. Adultos se passavam por crianças nos chats, usando idade que remetia a um menor. O especialista conta que, nas 25 salas de bate-papo acessadas, em menos de um minuto a “criança” era aliciada e, em até quatro, o pedófilo já estava com ela no programa de conversas reservadas exibindo, com uma câmera, o órgão genital.
Atualmente, existem programas que fazem registros de acessos no computador. A diferença desse aplicativo é que não há instalação na máquina. O pai acessa um link recebido no seu e-mail confirmando a adesão do serviço para aquele equipamento.
O idealizador do novo aplicativo ressalta que essa é uma maneira de evitar que haja a remoção do software. O investimento custa à família, mensalmente, R$ 60. Em três meses, o guarda-costas virtual ajudou a desvendar 20 casos de pedofilia na internet. Para ajudar os pais com filhos menores que acessam a internet regularmente e alertar aos usuários dos riscos que há ao navegar a rede de computadores, Castilho escreveu um livro que reúne experiências de crimes na web.
FONTE: Agência Brasil - Publicação: 18/07/2010 16:11
O software emite relatórios a partir das palavras-chave. Por exemplo: ao cadastrar a palavra sexo, toda vez que a criança acessar algum site que a contenha, ou citá-la durante conversas em sites de relacionamento ou qualquer tipo de rede social, chegará um aviso à caixa de e-mail cadastrada na adesão do programa. Os pais podem escolhem a periodicidade do recebimento desse conteúdo, podendo ser diária, semanal ou mensalmente.
O especialista em perícia digital Wanderson Castilho afirma que o programa ajuda os pais a fazer uso da tecnologia a seu favor, preservando a segurança dos filhos durante a navegação na internet. “Os pais sempre reclamavam do atraso tecnológico em relação aos filhos. Então, a ideia é usar esse recurso a seu favor para monitorar as crianças. Hoje, fica enviável contratar 24 horas um guarda-costas no mundo físico, mas, no virtual, essa realidade é perfeitamente possível, evitando que maiores danos aconteçam”.
Segundo Castilho, o programa foi desenvolvido depois de uma simulação feita na internet, em 2009. Adultos se passavam por crianças nos chats, usando idade que remetia a um menor. O especialista conta que, nas 25 salas de bate-papo acessadas, em menos de um minuto a “criança” era aliciada e, em até quatro, o pedófilo já estava com ela no programa de conversas reservadas exibindo, com uma câmera, o órgão genital.
Atualmente, existem programas que fazem registros de acessos no computador. A diferença desse aplicativo é que não há instalação na máquina. O pai acessa um link recebido no seu e-mail confirmando a adesão do serviço para aquele equipamento.
O idealizador do novo aplicativo ressalta que essa é uma maneira de evitar que haja a remoção do software. O investimento custa à família, mensalmente, R$ 60. Em três meses, o guarda-costas virtual ajudou a desvendar 20 casos de pedofilia na internet. Para ajudar os pais com filhos menores que acessam a internet regularmente e alertar aos usuários dos riscos que há ao navegar a rede de computadores, Castilho escreveu um livro que reúne experiências de crimes na web.
FONTE: Agência Brasil - Publicação: 18/07/2010 16:11
Matemática derruba nota dos estudantes de BH no Enem
A matemática é a grande vilã nos resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2009, em Belo Horizonte. No comparativo entre as cinco áreas do conhecimento analisadas no teste, a matéria concentrou as piores notas tanto nas escolas públicas quanto nas particulares da capital. Em um terço das 255 instituições que participaram do Enem, ela foi responsável pelas médias mais baixas. Já o português foi considerado o pior desempenho em 23,5% das escolas. Apesar de não ser o principal problema entre os estudantes, há pouco a comemorar quando o assunto é a habilidade dos alunos com a língua portuguesa e a interpretação de textos. Nenhuma escola de BH, de Minas ou do Brasil atingiu a média de 700 pontos em português no Enem, numa escala de zero a mil.
Aplicado pelo Ministério da Educação (MEC), em dezembro do ano passado, o exame nacional avaliou o aprendizado dos alunos do 3º ano do ensino médio em linguagens, matemática, ciências humanas e ciências da natureza, além de redação. Mais de 2,4 milhões, matriculados em 36,6 mil escolas, fizeram as provas do Enem e, em Minas, quase 5 mil estabelecimentos de ensino participaram da avaliação. As unidades privadas e federais (a maioria vinculada a universidades) apresentaram os melhores resultados, conforme o Estado de Minas noticiou na edição de segunda-feira. Entre as 10% mais bem classificadas em todo o país, só 8% são da rede pública de ensino.
Saiba mais...
Escolas campeãs do Enem têm concorrência maior que medicina na UFMG O baixo desempenho em matemática e português é motivo de preocupação, avaliam especialistas em educação. Em entrevista recente ao EM, o presidente-executivo do Movimento Todos pela Educação, Mozart Neves Ramos, ressaltou a importância da formação dos estudantes nessas duas disciplinas, consideradas a base para o desenvolvimento do ensino. “A boa capacidade de leitura e de interpretação de textos influencia positivamente o desempenho de um aluno em todas as disciplinas. Em matemática, ocorre um movimento semelhante. Por isso, reforçamos sempre a necessidade de investimento nessas matérias”, defendeu.
Curiosidades
A análise detalhada do resultado do Enem revela um dado curioso em Belo Horizonte. A matemática, reconhecida como o principal desafio a ser vencido pela maior parte das escolas da capital, não é problema para as instituições de ensino que estão no topo do ranking do exame. No Colégio Bernoulli, apontado como o melhor de BH e oitavo do Brasil, o desempenho em matemática foi de 760,20, superando em quase 100 pontos a média em linguagens (666,70). No Colégio Santo Antônio, que também aparece entre os três melhores da capital e de Minas, a matemática tampouco é obstáculo para os estudantes. Nela, a escola obteve nota de 731,77 e, em português, 670,85.
Fonte: Glória Tupinambás - Estado de Minas - Publicação: 21/07/2010 06:36
Aplicado pelo Ministério da Educação (MEC), em dezembro do ano passado, o exame nacional avaliou o aprendizado dos alunos do 3º ano do ensino médio em linguagens, matemática, ciências humanas e ciências da natureza, além de redação. Mais de 2,4 milhões, matriculados em 36,6 mil escolas, fizeram as provas do Enem e, em Minas, quase 5 mil estabelecimentos de ensino participaram da avaliação. As unidades privadas e federais (a maioria vinculada a universidades) apresentaram os melhores resultados, conforme o Estado de Minas noticiou na edição de segunda-feira. Entre as 10% mais bem classificadas em todo o país, só 8% são da rede pública de ensino.
Saiba mais...
Escolas campeãs do Enem têm concorrência maior que medicina na UFMG O baixo desempenho em matemática e português é motivo de preocupação, avaliam especialistas em educação. Em entrevista recente ao EM, o presidente-executivo do Movimento Todos pela Educação, Mozart Neves Ramos, ressaltou a importância da formação dos estudantes nessas duas disciplinas, consideradas a base para o desenvolvimento do ensino. “A boa capacidade de leitura e de interpretação de textos influencia positivamente o desempenho de um aluno em todas as disciplinas. Em matemática, ocorre um movimento semelhante. Por isso, reforçamos sempre a necessidade de investimento nessas matérias”, defendeu.
Curiosidades
A análise detalhada do resultado do Enem revela um dado curioso em Belo Horizonte. A matemática, reconhecida como o principal desafio a ser vencido pela maior parte das escolas da capital, não é problema para as instituições de ensino que estão no topo do ranking do exame. No Colégio Bernoulli, apontado como o melhor de BH e oitavo do Brasil, o desempenho em matemática foi de 760,20, superando em quase 100 pontos a média em linguagens (666,70). No Colégio Santo Antônio, que também aparece entre os três melhores da capital e de Minas, a matemática tampouco é obstáculo para os estudantes. Nela, a escola obteve nota de 731,77 e, em português, 670,85.
Fonte: Glória Tupinambás - Estado de Minas - Publicação: 21/07/2010 06:36
Assinar:
Postagens (Atom)